quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pastor é preso tentando entrar com lâmina no sapato em Pedrinhas, no Maranhão

PASTOR NEGA SABER DA EXISTÊNCIA DA LÂMINA
"Eu não sei explicar como essa lâmina foi parar dentro do meu sapato. Fiquei surpreso quando tiraram meu sapato e a 'gilete' caiu"

14.01.2014
Um pastor da Assembleia de Deus foi preso com uma lâmina no sapato ao ser revistado dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, nesta terça-feira (14).
Segundo informações da polícia, José Luiz Sousa Neves, conhecido como "pastor Erasmo", foi flagrado com a lâmina na meia dentro do sapato quando tentava entrar para evangelizar os presos de Pedrinhas.
Neves foi detido no 12º DP (Distrito Policial), localizado no Distrito Industrial de São Luís, onde prestou depoimento, assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), e foi liberado no início da noite desta terça.

Durante o depoimento prestado na tarde desta terça-feira (14), o pastor Erasmo disse que era inocente. "Eu não sei explicar como essa lâmina foi parar dentro do meu sapato. Fiquei surpreso quando tiraram meu sapato e a 'gilete' caiu", defendeu-se.

Mulheres presas

No último sábado (11), duas mulheres foram presas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas durante a revista do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) ao tentar entrar com celulares e drogas escondidos nas partes íntimas.
A segurança do complexo penitenciário foi reforçada, em outubro do ano passado, com homens da Força Nacional de Segurança Pública, que deve ficar no local até 23 de fevereiro.
Batalhão de Choque da PM também assumiu a segurança do complexo no dia 27 de dezembro, por determinação do governo do Estado.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Acusado de estelionato, pastor Marco Feliciano deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal ainda este ano

Pastor Marco Feliciano deverá ser julgado por estelionato

Pastor recebeu R$ 13 mil de ADIANTAMENTO (sic!) em 2008 para pregar em culto e não compareceu 

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por estelionato ainda no primeiro semestre de 2014. O processo, movido por uma produtora de eventos do Rio Grande do Sul, corre na Justiça desde 2008.
O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, ouviu os relatos do pastor num depoimento dado por ele em abril de 2013, e desde então, pede que o caso seja julgado pelo colegiado do STF, segundo informações do iG.
Em maio do ano passado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a absolvição do réu, afirmando que as investigações mostraram que o pastor era inocente das acusações: “Para a caracterização do crime de estelionato é necessário que o agente obtenha vantagem ilícita, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante meio fraudulento. [...] Não se provou que o acusado pretendeu obter para si vantagem ilícita”, disse Gurgel à época.


Entenda o caso
Em 2008, o pastor havia recebido aproximadamente R$ 13 mil de adiantamento de uma produtora de eventos que o havia contratado para uma ministração em um culto, porém Feliciano não pôde comparecer por conflito de agenda.
Sentindo-se lesada, a produtora entrou com ação na Justiça pedindo ressarcimento dos valores e indenização por prejuízos em outras despesas referentes ao evento.
Em sua defesa, Feliciano alegou que o depósito dos valores fora realizado às vésperas da data agendada, o que causou desencontros, pois um evento substituto já havia sido agendado para a mesma data: “Dois dias antes de acontecer o evento em São Gabriel [RS], nos ligaram e disseram que haviam feito o depósito, só que já havia acontecido um descumprimento de agenda, um descumprimento comercial”, afirmou o pastor em depoimento ao STF em abril de 2013.
O pastor atribuiu os desencontros a um erro cometido por seus assessores à época: “Os eventos são agendados, eu tenho uma assessoria, naquela época era o senhor André Luiz de Oliveira [que também é réu no processo], que hoje também é pastor. Ele fazia a assessoria e os contatos. E, quando eu estava na cidade de Nova Friburgo [no dia 14 de março], foi que ele me disse que esse evento havia sido agendado, mas, por um descumprimento comercial, eu acabei não atendendo o evento. O evento, por causa dos muitos compromissos que eu tenho com televisão, com obra missionária, todos os eventos eram bem regradinhos, e as pessoas tinham dez dias anteriores ao evento para poder efetuar um depósito”, disse Feliciano, que alegou ter conversado a responsável pela produtora, Liane Pires Marques, para marcar uma nova data e ir ao evento, mas não houve acordo em relação às datas.
Em seu depoimento, o pastor ainda ressaltou que se dispôs a ressarcir os valores depositados em sua conta: “Quando eu fiquei sabendo do fato, que havia tido uma oportunidade de suprir, de acabar com o problema e os meus advogados não fizeram nada, imediatamente eu troquei os advogados, peguei um avião, fui até a cidade de São Gabriel, procurei os advogados da pessoa. Para minha felicidade descobri que eram evangélicos também, eram irmãos, e falei: ‘Eu quero aqui pagar o que eu devo, quero devolver, e quero devolver com juros e correção para que não fique nenhum tipo de celeuma’”, defendeu-se o pastor
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

Pelo menos 14 meninas, entre 8 e 15 anos, foram vítimas do pastor pedófilo



   Decisão judicial: Pastor Reginaldo Sena dos Santos, de 59 anos, foi 
condenado por ter abusado sexualmente de 14 meninas que frequentavam sua igreja

22/01/2014

O pastor Reginaldo Sena dos Santos, de 59 anos, foi condenado recentemente a 78 anos de prisão por ter abusado sexualmente de 14 meninas que frequentavam sua igreja e a casa dele, no bairro Retiro, em Volta Redonda. As vítimas tinham idades entre 8 e 15 anos.

O pastor foi sentenciado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Volta Redonda, Cláudio Gonçalves Alves. O mesmo juiz também condenou a 16 anos de prisão, em regime fechado, a missionária Maria de Fátima Costa da Silva, de 58 anos. Ela foi responsabilizada por dopar e preparar as vítimas para serem abusadas pelo pastor.

O juiz justificou a sentença alegando que Reginaldo e Maria de Fátima se aproveitaram da autoridade que mantinham sobre as crianças e das condições de pastor e missionária da igreja.

Os dois foram presos no dia 4 de fevereiro de 2012. Na época, a polícia apurou que o pastor e a missionária eram amantes e que uma das vítimas era a própria neta de Maria de Fátima. Eles foram condenados pelos crimes de pedofilia, estupro de vulnerável e formação de quadrilha. As penas foram agravadas porque a maioria das vítimas era menor de 14 anos.

A advogada da missionária, Irani Martins, disse que vai recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Ela alega que o juiz não analisou as provas colhidas pela defesa que foram anexadas ao processo. 

- O juiz analisou apenas as provas da acusação (Ministério Público) - disse. 
Reginaldo que estava preso na Casa de Custódia de Volta Redonda será transferido para um presídio do Rio. O mesmo vai ocorrer com a missionária que está presa na Casa de Custódia do Complexo Penitenciário de Gericinó, na capital fluminense. 

Segundo o Ministério Público, o pastor, que era conhecido pelo apelido de Ungido e estava fundando uma Igreja Pentecostal, tinha a confiança dos adultos do bairro onde morava, que deixavam seus filhos sob os cuidados dele para terem aulas de religião e música. As crianças também ganhavam doces do pastor. A denúncia do MP também confirmava que missionária Maria de Fátima mantinha um relacionamento amoroso com o pastor e o auxiliava na prática dos abusos. Na época, as vítimas confirmaram que eram abusadas, acariciadas e beijadas por Ungido.

Na casa de Reginaldo, a polícia apreendeu cinco calcinhas infantis, três tubos de pomada vaginal com aplicador, lubrificantes íntimos e duas seringas de nove milímetros, usadas para dopar as vítimas. Ainda foram encontrados dois preservativos contendo esperma, nove pen drives, três HDs, sacos de biscoito, material escolar e refrigerantes, que segunda a Justiça eram oferecidos as crianças.

Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/5,84113,Pastor-pedofilo-e-condenado-a-78-anos-de-prisao.html#ixzz2rFQmVtcl

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Igreja pentecostal era usada para distribuir droga em Manaus

Igreja pentecostal era usada para distribuir droga em Manaus

Segundo a delegada, os membros da Pentecostal faziam cânticos e citavam trechos da Bíblia para a polícia.



03 Jan 2014 - Doze quilos de maconha prensada foram apreendidos, nesta quinta-feira (3) à tarde, pela Polícia Civil, em duas casas na Rua 11 do bairro Hileia, zona centro-oeste de Manaus. De acordo com a chefe da Seccional Oeste, delegada Suely Costa, em uma das residências, funcionava uma célula da Igreja Pentecostal Unida do Brasil. A proprietária do imóvel e responsável pela congregação, Michele Kethleen Silva, 22, foi presa em flagrante, por associação ao tráfico.
O marido dela, identificado como ‘Wellington’, apontado como dono da droga, está sendo procurado. Dentro da casa, a polícia encontrou pouco mais de um quilo de maconha.
“A igreja era usada como fachada por ‘Wellington’. A mulher dele sabia da existência da droga. Ela e os membros da Pentecostal faziam cânticos e citavam trechos da Bíblia, na tentativa de constranger os investigadores, mas se calaram ao encontrarmos a droga”, afirmou a delegada.
Na casa da vizinha de Michele, a doméstica Maria Ruth Santos, 55, os policiais civis encontraram uma mala de viagem contendo 11 quilos de maconha prensada, divididos em pacotes plásticos. Além dela, também foram presos Maikon Douglas Souza Silva e Kirke Douglas Lima, ambos de 22 anos, suspeitos de venderem a droga.
A delegada Suely explicou que ‘Wellington’ vinha sendo investigado há dois meses, após algumas prisões de usuários de drogas.
Os policiais civis montaram uma operação batizada de ‘Mato Verde’, após descobrirem que ele havia recebido uma grande quantidade de maconha vinda do Mato Grosso e que havia contratado a vizinha, Maria Ruth, para guardar maior parte da droga.“Ele abastecia ‘bocas de fumo’ em toda a cidade. Cada pacote custava R$ 3 mil”, explicou.